sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Meus dous centavos sobre a refórma ortigráfica

Monteiro Lobato já dispensava a acentuação desnecessária na época das côres e dos sonêtos: é dever do literato e do brasileiro a frente de seu tempo não se ater a pequenos detalhes menos relevantes da língua para vê-la como um todo. Sendo assim, você deveria se envergonhar, leitor. Você, você e você bem aí no canto simplesmnte renderam-se a mais uma convenção de seu tempo, você que já não possui a mente aberta, já perdeu o frescor e não acompanha a mobilidade do mundo; a mente do leitor deixou-se envelhecer. Lamente, portanto.

E também, abra as garrafas e pegue as taças no armário, welcome to the club. Onde ninguém se refere a coisas "randômicas" em vez de simplesmente aleatórias - nada contra estrangeirismos, mas, ainda assim, não. E não só quanto às palavras: não é de hoje que olho desconfiada para pianos elétricos, ou pior, violinos, elétricos, feios, feios. Vamos estudar a grafia da época de Machado de Assis, tão chic. Quem escreve conforme as regras atuais, Paulo Coelho? Jô Soares? Pfiu.

Um comentário:

Zilinski M. disse...

Vou continuar a escrever como quiser.

E se provocado for AU TIPOP^ES RECOR REEREI

 
visitas