quinta-feira, 13 de março de 2008
Escritos graças à Ana
Nunca se vá meu amor, gritava por mais um minuto de amor. Mas ele fechou-se para o mundo vivo dela. Lágrimas de um pôr-do-sol sem inicio, como a noite que demorava para vir enquanto ela aguardava por mais noticias. Dias de calmaria, dias sem fim, lutas insignificantes contra o próprio pensar. Dias, nada mais do que o entardecer da alma. Velharia inoportuna, luz do amanhecer que toma meus olhos. Entra meu bem, faça o seu papel, queime minha íris, fale sobre o seu ultimo caso de amor. Sim eu espero ouvir você, fale mais. Me deixe excitado com as suas peripécias, quero mais, espero por mais. Seja meu bem. Quero-te com força, espere-me na esquina, passarei para buscá-la. Planos insanos para uma mente mais caridosa e persistente. E agora lembro-me que acordei.
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2 comentários:
Bonito o texto!
Legal. Gostei desta paisagem de seu blog.
Bjos.
www.maria_escadinha.weblogger.com.br
Adorei o texto =D
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